terça-feira, 16 de junho de 2015

Tema de casa ainda funciona ?


Se você está confuso sobre a lição de casa, você não está sozinho. Em um mesmo dia é possível ouvir que a educação carece de rigor ou que os alunos são sobrecarregados e estressados, mas, claramente, a importância da lição de casa é um debate em curso.
É importante olhar para todas as opções. Deve-se considerar também em quais circunstâncias deve se passar lição de casa, quando você deve passar e como fazer de forma significativa.
Aqui, alguns pontos a serem avaliados:

Quanto maior a idade, melhor
Os pesquisadores estão divididos sobre os benefícios da lição de casa, mas a maioria concorda que a lição de casa é menos eficaz para alunos do ensino fundamental. Harris Cooper, pesquisador da Universidade de Duke, descobriu que a lição de casa não está ligada a bons resultados para alunos do ensino fundamental, embora seja significante para bons resultados de alunos mais velhos. Existem várias explicações para isso. Os alunos mais jovens se distraem facilmente e são mais dependentes dos pais para ajudá-los com a lição de casa.
Tanto a Associação Nacional de Educação e do PTA Nacional recomenda que os alunos recebam cerca de dez minutos de lição de casa por noite, de modo que 10 minutos seja um tempo razoável para um aluno da primeira série e até 120 minutos para um aluno do ensino médio.

Considere os recursos dos alunos
Outra preocupação com a lição de casa é que ela pode reforçar a desigualdade. Dados do Programa de Avaliação Internacional de Estudantes têm mostrado que os estudantes do ensino médio de famílias de alta renda tendem a passar duas ou três horas mais sobre lição de casa a cada semana do que os estudantes de famílias de baixa renda. Estudantes de famílias de alta renda são mais propensos a ter um lugar mais calmo para estudar e têm pais que são altamente envolvidos na sua educação.

Dicas para a lição de casa

Envolver os alunos
Os alunos não gostam de temas de casa, porque eles vêem isso como um trabalho tedioso, mas a maioria vai apreciar o desafio de um trabalho significativo. Inicie uma discussão com seus alunos sobre estes trabalhos. Saiba quanto tempo eles estão gastando em casa e o que estão achando.

Seja claro com os pais
Alguns pais gostam menos da lição de casa do que os alunos. Alguns argumentam que ela interfere com o tempo da família e impede as crianças de brincar e dormir tanto quanto deveriam. Outros temem que a falta de dever de casa indica os seus filhos não estão sendo desafiados. Seja claro com os pais, especialmente aqueles de alunos do ensino fundamental, sobre quanto tempo deve tomar a lição de casa. Além disso, deixá-los saber o quanto o envolvimento dos pais que você espera.

Considere alternativas
Se seus alunos lutam para completar a lição de casa, procure um método melhor. Se os estudantes não têm um bom lugar para fazer lição de casa, há um programa na escola ou algum lugar no colégio onde eles possam trabalhar?

Outras dicas importantes:

A lição de casa deve ser uma exceção, não a regra;
Uma boa lição de casa deve ser uma extensão do conteúdo visto em sala de aula;


Enquanto os pesquisadores discordam sobre a eficácia dos trabalhos de casa, quase todos concordam que a boa instrução em sala de aula é a chave para a educação. Se os seus alunos estão aprendendo o que devem em sala de aula, não se sinta que você tem que atribuir lição de casa.

Fonte : http://www.desafiosdaeducacao.com.br/tema-de-casa-ainda-funciona/ 

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Um pouco mais sobre esta influência . . .

Entrevista com uma Psicóloga sobre o tema: Influência dos jogos com crianças de até sete anos.

Perguntas realizadas:

1 - Os jogos auxiliam na aprendizagem? Porquê? 

"Acredito que sim, desde que a inserção desta metodologia (jogos virtuais) seja utilizada não apenas para entreter, mas para educar. Assim, favorecendo no processo de aprendizagem, na medida que impulsione um interesse e a motivação das crianças pelo conteúdo dos alunos."


2- As crianças que tem contato com os jogos digitais violentos apresentam algum tipo de comportamento diferente? Podem mudar sua personalidade?

" Suponho que estas crianças possam ser influenciadas pelos jogos agressivos. Pois, o mundo virtual para o mesmo pode se confundir com o mundo real e o digital. O mundo virtual, quando em demasia, termina transformando os comportamentos e as formas de se relacionar com a família e com os amigos. Muitas crianças acabam "trocando" os amigos reais pelos "virtuais" e optam por se divertir com jogos de computadores e vídeo games, em vez de brincadeiras físicas - que envolvem exercícios como correr e pular, por exemplo. Não saberia dizer se estes jogos, neste momento poderiam influenciar ou mudar a personalidade da criança. Porém, podem repercutir no seu comportamento com o isolamento do convívio social, o sedentarismo, etc."

3- Qual seria o tempo ideal por dia para uma criança estar em contato com os jogos digitais?

"O ideal seria, de no máximo duas horas diárias."

4- O que pode ser feito para evitar qualquer tipo de transtorno psicológico nessas crianças que deixam o brincar de lado para navegar na internet?

" Os pais devem impor limites e supervisionar os filhos, acompanhando-os de perto naquilo que eles estão fazendo e vivenciando. O Papel dos pais é primordial para o desenvolvimento da saúde física e mental das crianças."


Análise crítica do grupo:

Através dessa pesquisa foi possível analisar que os jogos podem influenciar na vida das crianças, mas isso varia de criança para criança, pois a estrutura familiar deve ser levado em conta. Algumas crianças acabam preferindo os jogos digitais do que as brincadeira lúdicas e na maioria das vezes isso acaba sendo um "vício" onde perdem a noção do tempo e acreditam viver naquele mundo virtual. Assim, como a psicóloga, também concordamos que o tempo de acesso a rede deve ser limitado e vigiado pelos pais.
Sabemos que há muito jogos educativos, mas na maioria das vezes as crianças não são incentivadas para isso e para muitos o único contato com esse tipo de jogo é nas oficinas de informática na escola, tendo em vista que as crianças são bombardeadas pela mídia diariamente com jogos opostos a esses.

OBS: A entrevista foi realizada com uma psicóloga na cidade de Garibaldi-RS, onde exerce função em um consultório particular mas que preferiu manter sua identidade em sigilo.